Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
Riem de mim todos aqueles que me vêem, *
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
“Ao Senhor se confiou, ele o liberte *
e agora o salve, se verdade que ele o ama!
R:
Cães numerosos me rodeiam furiosos, *
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés *
e eu posso contar todos os meus ossos.
R:
Eles repartem entre si as minhas vestes *
e sorteiam entre si a minha túnica.
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, *
ó minha força vinde logo em meu socorro!
R:
Anunciarei o vosso nome a meus irmãos *
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, +
glorificai-o, descendentes de Jacó,*
E respeitai-o, toda a raça de Israel!
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?