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Por Tuas Mãos, ó São Brás!

Hino a São Brás – Benção da Garganta

 

Letra: J. Thomaz Filho

Música: Irmã Míria Kolling

 

 

 


1. Quando um espinho de peixe
Lhe sufocar a garganta,
Quem lhe disser: “Não se queixe!”,
Não ajudou, não adianta.
Mas se alguém cuida do povo,
Vindo a curar-lhe a ferida,
Faz a esperança de novo
Ultrapassar a medida.

Por tuas mãos, ó São Brás,
É a mão de Deus que nos vem.
Se Ele nos ergue e refaz,
É pra servirmos também.

2. Tem toda a Armênia presente
Tua firmeza, São Brás:
Sempre um doutor persistente
Que na bondade se apraz!
Nem o poder de um império
Que por capricho o condena,
Pode tirá-lo do sério:
Sabe onde está a vida plena!

3. A medicina, teu dom,
Pra todos foi um favor.
Ah! por te verem tão bom,
Te proclamaram pastor!
E como bispo cuidaste
Dos corações e da fé.
Com próprio sangue provaste
Que mais que Deus ninguém é!

 

 


 

São Brás nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

 

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

 

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

 

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.

 

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

 

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

 

Peçamos a intercessão do santo cantando o hino que comemoramos no dia 3 de fevereiro para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

 

São Brás, rogai por nós!

 

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